PRIMEIRA PARTE – O FENÔMENO
Por Carlos Henrique de Oliveira¹
Nos últimos anos assistimos a apropriação das Fake News como instrumento reacionário por uma parcela da população que identificou, nas mesmas, questões que oportunamente beneficiariam seus interesses em relação às suas bandeiras na luta política por espaço e poder em meio a sociedade brasileira. Mesmo conscientemente, entendendo que se trata de mentira, muitos grupos estariam se utilizando das chamadas Fake News como meio de descredibilização de determinados agentes tradicionais de informações, de alguns atores políticos e também de instituições, provocando desestabilização da sociedade com um intuito específico: estabelecer uma nova configuração política e social.
O desequilíbrio que se verifica nas estruturas e relações sociais, tanto institucionais como nos grupos distintos que configuram a sociedade brasileira nos últimos anos são resultado e conseqüência do que se convencionou chamar de: “difusão massiva de desinformação” (NERIS JÚNIOR, 2020). Essa estratégia implementada por atores políticos e sociais tanto no processo anterior ao impeachment da presidente Dilma Russef em 2016, como também nas eleições de 2018 se mostrou bem sucedida atendendo às expectativas políticas do grupo que a implementou.
Essa difusão massiva de informação possui um discurso que por sua vez é constituído por uma ideologia. Como a sociedade se compõe
de grupos com ideologias diferentes que, em tese, deveriam dialogar em busca de um consenso comum a todos, o que realmente acontece é que um grupo quando assume o poder tenta silenciar os outros. Segundo Marco Aurelio Moura dos Santos e Marco Antônio Barbosa, é ela (a ideologia) que vai determinar “…a visão de mundo de determinada classe, a maneira como ela representa a ordem social”. Sendo que a ideologia “é uma “representação” da relação imaginária dos indivíduos com suas condições reais de existência”(DOS SANTOS, BARBOSA; 2016).
O advento da internet, a revolução tecnológica, a instrumentalização dos indivíduos capacitando-os a se comunicarem online aproximando grupos e estabelecendo novas dimensões de interação, estão revolucionando a maneira como se consome e também como se propaga a notícia, e isso, segundo um propósito pré-definido:
…fake news é publicar aquilo que alguém gostaria de ler ou de ver, mesmo sendo inverídico, com o desejo de que se torne verdade por repetição ou por ser a pista forçada de uma realidade encoberta. (DA SILVA, 2019).
Assim, neste terreno fértil que a tecnologia contemporânea propiciou, a veiculação de notícias inverídicas tem um novo e vasto universo que está sendo muito bem aproveitado por determinados grupos. Com a finalidade de descredibilizar interlocutores de diversos setores da sociedade, como por exemplo: professores, políticos, líderes religiosos, juízes, jornalistas, empresários, músicos, atores, etc… A propagação massiva de notícias falsas alcança um número gigantesco de pessoas trazendo para o debate exatamente o discurso escolhido por seus disseminadores.
“Uma das características das fake news é que elas ‘não olham a meios para atingir os fins’. Nesse sentido, é normal encontrar não apenas textos, mas também fotos e vídeos falsos ou parcialmente falsos, em simultâneo.” (MENESES, 2018). Uma verdadeira técnica com um modus operandi e padrão estabelecido por estratégias de marketing digital submergiu destes grupos de operadores das Fake News no Brasil e no mundo:
Fake news atua em dois planos básicos: no bombardeio a médio prazo, constante e intermitente, através de blocos monolíticos de pensamento (os estereótipos), de fácil absorção e nenhuma reflexão, e na ação pontual em momentos decisivos por meio do massacre volumoso de posts nos Facebooks, Twitters, Whatsapps de um grande círculo de pessoas (MARCONDES FILHO, 2019).
SEGUNDA PARTE – REACIONARISMO E NEOCONSERVADORISMO
O reacionário é aquele indivíduo que impõe sua maneira de pensar. Para essa pessoa não há espaço para discussão, seu ponto de vista, seus conceitos e valores são superiores e inquestionáveis, portanto, sua visão de mundo é autoritária. Independentemente do espectro ideológico e político, sempre existem pessoas assim em todas as dimensões da sociedade. O conservadorismo, no entanto, é o espectro social de onde emergiram vários grupos que se auto intitulam “conservadores”, mas que na realidade não possuem as características destes. “Os reacionários não são conservadores” declara Mark Lilla, historiador da universidade de Colúmbia em seu livro: A mente náufraga: sobre o espírito reacionário; 2018.
“…são tão radicais quanto os revolucionários e não menos firmemente presos nas garras da imaginação histórica. As expectativas milenaristas de uma nova ordem social redentora e de seres humanos rejuvenescidos inspiram os revolucionários; os reacionários são obcecados pelo medo apocalíptico de entrar numa nova era das trevas” (Lilla; 2018).
Enquanto o conservadorismo expressa a ideia de tradição e da conservação daquilo que é considerado bom e genuíno dentro de uma cultura, o reacionarismo se manifesta como um agente de destruição e confronto de tudo aquilo que considera ruim, ou no melhor sentido da palavra: “mau”, aqui entendido como uma força de desconstrução da sociedade e seus valores:
A família autoritária apresenta-se como a principal e a mais essencial fonte reprodutora de todo o pensamento reacionário; é uma fábrica onde a ideologia e a estrutura reacionária são produzidas. A “proteção à família”, isto é, à família autoritária e numerosa, é o princípio básico de toda a política cultural reacionária. (MICHELS, 2017).
O conservadorismo, por sua vez, valoriza a constituição coletiva da sociedade e sua manutenção:
É também nesse sentido que o conservadorismo realça o poder político como uma ação necessária à manutenção social, ou ainda, em outras palavras, o poder como “cimento da sociedade que, seja qual for a sua estrutura, sem ele, cairia na anarquia” (BONAZZI, 1998, p. 245).
O reacionarismo contemporâneo é um movimento que se camufla de conservadorismo mas que, assim como as Fake News, não são autênticos e verdadeiros, são na realidade uma farsa. Com uma identificação quase que automática pelas Fake News, os reacionários encontraram nelas o instrumento ideal para a disseminação, e consequentemente a popularização de suas idéias e valores em contraponto aos seus inimigos. Com bandeiras como a defesa da moral e dos bons costumes, defesa da pátria, defesa da família tradicional, combate aos bandidos e corruptos, combate ao tráfico e uso de drogas, combate à libertinagem, luxúria e prostituição, esses grupos se utilizaram da “difusão massiva de desinformação” para provocar rupturas e crises estruturais em meio a sociedade brasileira com o objetivo de legitimação de suas bandeiras:
A lógica das fake news é antiga: destruir reputações, fomentar o ódio, provocar celeuma, obter vantagens com o prejuízo alheio, gerar confusão, obter prazer com a propagação daquilo que atrapalha o discernimento, etc… (DA SILVA, 2019).
Assim que os grupos reacionários brasileiros se identificaram com os mesmos que existem nos Estados Unidos da América, ao entenderem as estratégias utilizadas por Donald Trump para ascender ao poder nas eleições presidenciais norte-americanas em 2016, imediatamente se organizaram para realizar aqui a mesma ação. Na verdade, mesmo durante as eleições daquele país, aqui já se podia notar alguma estrutura organizada dentro das chamadas redes sociais que buscavam arregimentar seguidores e futuros parceiros.
“…não há mais limite para a circulação do inverídico. Nunca foi tão fácil e rápido mentir para todos. A notícia falsa disputa com a verdadeira a atenção dos públicos. A sua vantagem é a liberdade que se dá para usar técnicas jornalísticas atreladas ao sensacionalismo para mexer com as emoções, mais especificamente as paixões, dos indivíduos.” (DA SILVA, 2019).
TERCEIRA PARTE – JORNALISMO E MÍDIAS SOCIAIS
O jornalismo como conhecido anteriormente jamais voltará a acontecer pelo simples fato de que hoje convive com um concorrente inteiramente orgânico que possui permeabilidade em todas as camadas da sociedade e com um volume jamais imaginado:
Tudo indica que estamos diante de uma nova forma de dominação que veio substituir o discurso racional e republicano, alterando profundamente o papel dos meios de comunicação, especialmente a imprensa falada, escrita e televisionada, com o ingresso no cenário das redes sociais como ator decisivo de intervenção política (MARCONDES FILHO, 2019).
Uma das características da sociedade brasileira são as festividades. Nossa nação possui em sua cultura muitos momentos de celebração das festividades tradicionais. Assim também como esses momentos, as tragédias ocupam lugar de mobilização no imaginário brasileiro. O sensacionalismo jornalístico aproveitou dessa característica para propagar notícias de impacto nacional durante muito tempo:
A televisão foi o meio que forjou a espetacularização da política e a submeteu a formatos publicitários destinados a mobilizar e facilitar o consumo das mensagens pelas massas (BATISTA; 2019).
Com a espetacularização da operação Lava-Jato da polícia federal de Curitiba – PR pela mídia tradicional (rádio, redes de televisão, jornais e revistas), estava aberto o caminho para a mais intensa difusão de Fake News da história do Brasil. Com o intuito deliberado de desestabilizar as estruturas do poder para assim criar uma nova realidade política e social no país, grupos autointitulados como “conservadores” inundaram as redes sociais formando imensas ondas de notícias de seu interesse.
No início esses grupos usavam a própria mídia tradicional com as notícias verdadeiras com o intuito de conquistar a confiança da população, e depois de alcançar a credibilidade das pessoas, propagando Fake News, eles foram construindo suas bolhas de popularidade:
Na internet, as redes ditas sociais liquefazem o pacto de credibilidade. Num estudo recente, os pesquisadores Roy e Sinan chegaram à conclusão de que “rumores falsos viajam mais rápido e mais longe, com mais compartilhamentos e alcançando um número maior de pessoas, na rede social Twitter, do que informações verdadeiras”. (SODRÉ; 2019).
Isso acontece porque as Fake News não possuem o compromisso de comprovar o que transmite como o jornalismo tem como obrigação:
A falsificação ocupa os espaços vazios acelerando sempre mais o seu fluxo. Nessa perspectiva, a tecnologia deu ao falso o seu principal trunfo: a velocidade de difusão. Contra a discrição do verdadeiro, a obscenidade do falso. Contra a lentidão da verdade, a celeridade do celerado (DA SILVA, 2019).
Na realidade, a missão dela é desinformar. Para isso utiliza recursos como o sensacionalismo: “A lógica profunda das fake news consiste na veiculação do desejado, não do acontecido” (DA SILVA, 2019). Com os escândalos sendo aproveitados em escala gigantesca nas redes, com o decorrer do tempo, as massas puderam ser arregimentadas contra a estrutura de poder vigente (establishment), pouco a pouco a credibilidade dos atores políticos, institucionais e sociais foi sendo corroída:
Nesse contexto, o enfraquecimento do pacto de credibilidade inerente a uma sociedade civil robusta torna a vida social propícia à aceitação do “interessante”, do “inusitado” e da “novidade”, característicos do imaginário midiático, assim como da memória coletiva recalcada. As atuais “fábricas de boatos” servem a interesses conscientes (os sabidos ganhos financeiros no âmbito das redes eletrônicas), mas também a afetos coletiva ou grupalmente represados. Mais do que o contrário de “notícias” (supostamente verdadeiras), as fake news equivalem, portanto, a boatos, fenômeno muito acima dos interesses de determinação do verdadeiro ou do falso (SODRÉ; 2019).
Deteriorando as estruturas sociais e estabelecendo narrativas de cunho “conservador” os grupos reacionários conquistaram espaço nunca antes imaginados para aqueles que se configuram como radicais em meio a uma sociedade não dada a rupturas e radicalizações. Buscando culpados pelas agruras da nação, apontaram para o grupo político que se encontrava no poder desde 2003 como parte de um projeto comunista de destruição da sociedade brasileira:
…o movimento LGBT, o feminismo, e as teorias de gênero. Esses três domínios são fortemente presentes no discurso conservador contemporâneo sobre a família, pois sua ideologia de abertura e desconstrução de valores heterossexistas e heteronormativos, vai de encontro aos conceitos que alicerçam a noção conservadora de família tradicional. Entende-se, ainda, que a própria noção de “família tradicional” está intimamente relacionada a toda forma de “honra da família”. Sendo assim, o conceito de “família tradicional” se torna a principal bandeira da militância conservadora. (MICHELS, 2017).
O tripé do discurso reacionário é, portanto: a defesa da pátria, da família e da religião, sendo que os conceitos e valores aceitos são somente aqueles que comungam da visão “conservadora” deste grupo específico. Tudo que difere é desqualificado e antagonizado: “o relativismo não pode mais ser negado pela verdade do especialista, pois sempre pode existir outro especialista para sustentar o oposto, só a falsificação se dispõe a apresentar uma “verdade” incontestável.” (DA SILVA, 2019).
O discurso pronto revestido da bula “conservador” remete a dois aspectos da sociedade: o primeiro é a busca por soluções práticas e fáceis que descartam o pensamento e a necessidade de raciocínios difíceis:
Essas camadas, marcadas por posturas pragmáticas e imediatistas, mostravam-se avessas ao pensamento profundo, à reflexão, à pesquisa de fundo sobre a razão de as coisas serem como são e à vinculação de causas e efeitos em raciocínios mais elementares e buscavam, ao contrário, fórmulas simples e fáceis de dar conta do real (MARCONDES FILHO, 2019).
O segundo aspecto é a sede pelo espetáculo da humilhação pública, de modo que o confronto e a estigmatização daqueles que foram eleitos como inimigos e considerados culpados pelos problemas encontrados na sociedade responde ao anseio de revanche característico da sociedade midiática:
Discurso de ódio seria aquele que apresenta como característica a estigmatização de um indivíduo ou grupo identificável de indivíduos. A estigmatização seria, ainda, direcionada ao insulto, à perseguição ou à privação de direitos. Essa é uma característica recorrente das notícias falsas, que se utilizam de um clima de polarização política ou afetiva e ganham notoriedade como prova ou confirmação da validade desses estigmas (PEREIRA, 2018).
Palavras como globalismo, marxismo cultural, ideologia de gênero, politicamente correto, vitimismo, esquerdismo, viés ideológico, escola sem partido, etc… Se tornaram comuns no dia a dia das publicações e discussões nas mídias e posteriormente nas mídias tradicionais alcançando vários espaços, inclusive o acadêmico:
No Brasil contemporâneo o anti-intelectualismo encontra-se organizado e, além disso, propositivo, especialmente no campo educacional. Os projetos de lei do Movimento Escola Sem Partido (MESP) e para a regulamentação da Educação Domiciliar, programa de militarização de escolas públicas de Educação Básica, além do combate à produção didática (mas não só), procuram problematizar questões étnico-raciais, de gênero etc. O anti-intelectualismo organizado, mobilizado por segmentos neoconservadores, procura criar um espírito de conformidade e submissão na forma de pensar que faz com que seja possível que reincidamos nas terríveis experiências produzidas pelo anti-intelectualismo de outros tempos (PICOLI, RADAELLI, TEDESCO, 2020).
Outra característica do discurso reacionário revestido de “conservadorismo” se encontra no ressentimento e repulsa aos traidores da pátria que se envolveram no processo político corrupto e prejudicaram o desenvolvimento do país. Muitos empresários que se consideram parte da elite, depois de uma ascensão social, entenderam que os corruptos os prejudicaram no processo do qual faziam parte na construção de um país próspero:
O conservadorismo e o reacionarismo ganharam espaço significativo nesse cenário complexo e fragmentado das mídias sociais. Esse conservadorismo responde ao imaginário da burguesia elitista. A direita radical, por seu turno, reflete pensamentos de vários matizes e consegue expressar posições conservadoras muito específicas e caracterizadas pela agressividade e dogmatismo de seu discurso e pelo grande volume de supostas notícias, posições, ações. A abundância informacional tem um impacto confuso sobre a capacidade dos cidadãos de saber mais sobre o mundo político em que vivem… (BITENCOURT, 2018)
A necessidade de se passar o país a limpo e de reorganizar a sociedade, a constatação da falta de ordem por conta dos escândalos, a piora dos indicadores econômicos e consequentemente a queda na qualidade de vida dos brasileiros nos últimos anos os levou a comprar a ideia de reforma da sociedade. Some-se a isso: “Os desacordos morais ancorados a temas relacionados a direitos sexuais, heteronormatividade familiar e a direitos humanos foram explorados por grupos radicais conservadores no sentido de criar um inimigo comum e justificar a necessária restauração dos verdadeiros valores da pátria” (BITENCOURT, 2018).
Não é difícil concluir após o que foi exposto a clara ação orquestrada de um grupo da sociedade brasileira na construção do que podemos chamar desestruturação social que ocorreu nos últimos anos. A ascensão ao poder presidencial de um representante deste grupo surpreendeu muitas pessoas e continua a surpreender até hoje. A crença de que a eleição de Jair Messias Bolsonaro foi um caso esporádico ainda existe em muitas pessoas. Mesmo que sua base de apoio permaneça e o discurso “conservador” reacionário esteja diariamente por todos os lados, existem aqueles que ainda não entenderam o fenômeno das Fake News como instrumento de estabelecimento de uma nova realidade no Brasil.
Estamos diante de uma mudança de paradigma em que o jornalismo da forma que era conhecido já não existe mais. O desafio para aqueles que trabalham para informar a sociedade passa invariavelmente pela assimilação de que as notícias falsas produziram no país um universo multiforme com vários novos atores e interesses não tão novos assim. O grande desafio é enfrentar essa nova realidade o que será impossível sem compreender a origem desta situação, sua dinâmica, seus operadores e estruturas. As perguntas a serem feitas são: Fake News? Como? Onde? Quando? Porque? Por quem? Com que propósito? E estamos apenas começando!
Referências:
BAPTISTA, Carla. Digitalização, Desinformação e notícias falsas–uma perspetiva histórica. As fake news e a nova ordem (des) informativa na era da pós-verdade: Manipulação, Polarização, Filter Bubbles, p. 47, 2019.
BITENCOURT, Sandra. Reacionarismo em Rede. In Alves G., Nassif M., Rosário M., & Filho W. (Authors) & Gonçalves M. (Ed.), Enciclopédia do golpe, Vol. 2: O papel da mídia, pp. 189-195, (2018).
BONAZZI, Tiziano. Conservadorismo. In: BOBBIO, Norberto et al. (Org.). Dicionário de política. vol.1. 11.p. 242-246.ed. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998.
DA SILVA, Juremir Machado. Fake news, a novidade das velhas falsificações. As fake news e a nova ordem (des) informativa na era da pós-verdade: Manipulação, Polarização, Filter Bubbles, p. 33, 2019; 2019.
DOS SANTOS, Marco Aurelio Moura; BARBOSA, Marco Antonio. A Análise do Discurso Ideológico do Direito e a Teoria do Agendamento Midiático/The Analysis of the Ideological Discourse of Law and the Agenda-Setting Theory. Revista Direito, Estado e Sociedade, n. 48, 2016.
JAPIASSÚ, Hilton; MARCONDES, Danilo. Dicionário básico de Filosofia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor Ltda, 2008.
LILLA, Mark. A mente naufragada: sobre o espírito reacionário. Traduzido por Clóvis Marques. 1ª ed. Rio de Janeiro: Record, 2018.
MARCONDES FILHO, Ciro. Apresentação, Fake news: o buraco é muito mais embaixo. In: Figueira J, Santos S, organizadores. As fake news e a nova ordem (des)informativa na era da pós-verdade. Coimbra: Coimbra University Press; p. 17-32. 2019.
MENESES, João Paulo. Sobre a necessidade de conceptualizar o fenómeno das fake news. Observatório (OBS*), v. 12, n. 5, 2018.
MICHELS, Róger de Souza. O discurso conservador brasileiro nas novas mídias digitas e a Honra da Família: uma leitura à luz de Wilhelm Reich. Jornada de Pesquisa em Psicologia, 2017.
NERIS JÚNIOR, Rassendil Barbosa. Pandemia Da Desinformação: o papel do jornalismo profissional no combate às fake news sobre a COVID-19 no Twitter da Folha de S. Paulo. 2020.
PEREIRA, Rodolfo Viana. Direitos políticos, liberdade de expressão e discurso de ódio. Belo Horizonte: IDDE, p. 205, 2018.
PICOLI, Bruno Antonio; RADAELLI, Samuel Mânica; TEDESCO, Anderson Luiz. Anti-intelectualismo, neoconservadorismo e reacionarismo no brasil contemporâneo: o movimento escola sem partido e a perseguição aos professores. Revista da FAEEBA, v. 29, n. 58, p. 48, 2020.
SODRÉ, Muniz. O facto falso: Do factoide às fake news. As fake news e a nova ordem (des) informativa na era da pós-verdade, p. 87-100, 2019.
¹Graduado em pedagogia pela UFLA (Universidade Federal de Lavras), com pós graduação em jornalismo e análise do comportamento, atua na educação municipal da cidade de Cambuí – MG e é pregador do evangelho de Jesus Cristo a 26 anos como missionário e pastor.