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ANO JUBILAR: SEGUNDA BEM-AVENTURANÇA

Ano Jubilar: Peregrinos de Esperança! Segunda Bem- Aventurança!

Como havia escrito no texto precedente, vamos dar continuidade à série das bem-aventuranças. Hoje quero à luz desse ano jubilar, falar a respeito da segunda bem-aventurança, que é: “Bem-aventurados os mansos, porque possuirão a terra”.

A palavra grega “praus”, que traduzimos por “mansos” aplica-se àqueles que possuem diversas qualidades, desde a doçura até à tolerância. Não podemos confundir ser manso com aqueles que são débeis ou fracos ao extremo. A mansidão, no sentido bíblico, supõe firmeza de caráter, ou seja, alguém que haja com clareza, com coragem, determinação e sabedoria!

Neste Ano jubilar, precisamos nos perguntar: Somos corajosos para fazermos o bem? Somos mansos? Somos determinados a fazer a vontade de Deus? Somos tolerantes? Somos amantes da sabedoria divina? … Creio que se faz necessário vivenciarmos esse momento que a Igreja nos oferece como um grande oásis espiritual!

Quando olhamos para as virtudes que Jesus nos apresentou, não podemos deixar de destacar duas: mansidão e humildade. Ele fez questão de nos exortar: “Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim que sou manso e humilde de coração, e vós encontrareis descanso pois o meu jugo é suave e o meu fardo leve” (Mt 11,29).

O Senhor nos ensina que em vez de agirmos com as nossas próprias forças, devemos colocar sob o controle dEle as nossas vidas e deixarmos que a Sua vontade prevaleça! Não é fácil aprendermos a fazer a vontade de Deus! Somos quase “indomáveis” e muitas vezes queremos impor a Deus as nossas necessidades e vontades!

No entanto, Jesus o que fez? Ele submeteu o Seu poder à vontade do Pai. Desse modo, quando somos mansos num “mundo de fortes”, estamos seguindo o exemplo do próprio Jesus.

Que o Espírito Santo venha nos modelar para deixarmos sempre a vontade de Deus prevalecer em nós!

Reflitamos! E na próxima oportunidade, trataremos da terceira bem-aventurança. Até lá!

Pe Marcelo Campos da Silva D’Ippolito

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